sábado, 23 de junho de 2007

Triste Saudade


Saudade é algo que dói mas dói mais quando ninguem quer ajudar a sarar...


Saudade, triste saudade

Saudade que me faz sentir

Sentir vontade de sorrir... com saudade

Sorriso que me faz viver... com saudade

Vida que me faz amar... com saudade

Amor que me faz ver... com saudade

Que a minha saudade é tanta...que sinto saudade.

1 Comentários:

Às 25 de junho de 2007 às 04:39 , Anonymous Anônimo disse...

Saudade? O que é a saudade? Saudade de quê? Dos amigos? Quais amigos? De mim, daquele, do outro e do outro? Que lhe fizeste? Porque os deixaste ir embora? Porque procedes assim?! Diz-me então? Diz-me baixinho, diz para que ninguém mais vá ouvir o que te estou a dizer... diz se fores capaz, mas diz mesmo e não fiques assim. Saudade, palavra que por vezes mata, essa maldita, essa pela qual tudo desfaz...
Falas de amor! Mas qual amor? Diz-me, conta-me... sim, sabes, tenho um segredo para ti! Muito verdadeiro... pelo amor, podemos entender o outro e perdoá-lo! É verdade... não quero que fiques triste e se ficares, chora. Sim, chora porque também faz bem, mas lembra-te que muito do que se perde, foi realmente porque contribuiste para que isso acontecesse. Não achas? Vá tem calma. Todos estão longe? Mas o que é o longe? E onde estão esses que tu por iniciativa colocas longe do acolhimento? Quantas vezes não te tentei dar uma palavra e tu... foste embora, nem disseste uma palavra... simplesmente nada! E de quem é a culpa? Conta... vá diz lá! Então, não dizes? Sei que sentes saudade, sim, saudade dos dias bonitos, dos que por ventura olhavam para ti e lançavam-te um sorriso. Lembras? E agora? Como é? Calma! Ainda estás vivo... tem calma. Diz do que é e não do que não é! Pensa um bocado... um bocadinho, e olha para quem está contigo, para quem te aceita, para quem te quer dar ainda uma oportunidade. Afinal, todos erramos, todos falhamos, todos sim. Consegues ouvir a minha mensagem, melhor, consegues ler na profundidade? Será? Não sei! Nunca te fiz mal... gostava de falar-te, olhar-te como sempre te olhei. Estás à vontade, podes desabafar tudo, sim, disse tudo, sem rodeios, sem nada do que possa interferir na realidade, porque a maior realidade é ser-se o que se é. Compreendo, tu és assim. Agora, poderei acrescentar... "triste saudade", a saudade que parece ter sido arrombada.

Rua dos Nomes

 

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